sexta-feira, 14 de maio de 2010

Celulares de São Paulo terão mais 2 dígitos

Os celulares da região metropolitana de São Paulo devem ganhar mais dois dígitos no ano que vem. A mudança é necessária porque, diante do crescimento vertiginoso do mercado, no fim deste ano já deverão começar a ficar escassas as combinações possíveis usando os atuais oito dígitos. O parecer sobre o assunto, da conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Emília Ribeiro, foi aprovado ontem na reunião do conselho diretor da agência.

A proposta, como informou a conselheira, será colocada em consulta pública por um prazo de 45 dias, a partir da próxima terça-feira, e ainda poderá ser alterada. A sugestão elaborada pela área técnica da agência, segundo Emília, é de se criar um novo código de área para a região metropolitana. Assim, os celulares que entrarem depois da implantação da medida serão precedidos do código 10 e os atuais telefones manterão o código 11, que já faz parte do número, mas não é usado atualmente nas ligações locais.

Depois da mudança, para fazer uma ligação para os atuais celulares, a pessoa deverá discar 11 e o número antigo. Para chamar os celulares adquiridos a partir da alteração, será necessário discar 10 e outros oito dígitos. Por isso, na hora de dar o número para um cliente ou amigo, por exemplo, a pessoa terá de informar os dez dígitos de seu telefone.

Mesmo com a mudança, as ligações feitas dentro desta área continuarão a ser tarifadas como chamadas locais, de acordo com a proposta. Se a ligação for feita de fora da região metropolitana, esses dois prefixos funcionarão como um DDD. Nestes casos, as ligações continuarão precedidas de zero, código da operadora de longa distância e o número 10 ou o número 11, mais os oito dígitos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ações de TIM e Vivo avançam

As ações da Vivo e da TIM avançaram nesta terça-feira na Bovespa, diante da esperança de nova rodada de consolidação no setor de telecomunicações no Brasil, após a Telefónica anunciar uma oferta para comprar a fatia da Portugal Telecom na Vivo.

As ações preferenciais da Vivo subiram 5,05 por cento, a 47,80 reais, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 1,57 por cento.

As ordinárias e preferenciais da rival TIM Participações avançaram 8,06 por cento e 5,26 por cento, respectivamente, para 6,57 reais e 4,80 reais.

As ações da Telesp, concessionária de telefonia fixa de São Paulo controlada pela Telefónica, também exibiram ganho, com valorização de 1,88 por cento, a 35,14 reais.

Na noite de segunda-feira, a espanhola Telefónica revelou ter feito proposta para comprar por 5,7 bilhões de euros a participação da Portugal Telecom na Vivo, operadora de telefonia móvel líder no mercado brasileiro. O grupo português, que compartilha o controle da Vivo com os espanhóis, rejeitou por unanimidade a oferta.

"Apesar da negativa da Portugal Telecom, a notícia deve ser positiva para Vivo --dado o prêmio oferecido sobre o preço da ação--, e também para Telesp e TIM (à medida em que indica que a Telefónica está mais agressiva para uma consolidação)", afirmou em relatório a equipe de análise do JPMorgan.

"Contudo, alertamos que qualquer acordo pode demorar a se resolver, dada a posição da Portugal Telecom e possíveis restrições antitruste", acrescentou.

De acordo com a Telefónica, sua proposta representa 112,29 reais por ação ordinária da Vivo que pertence à Portugal Telecom, um prêmio de 145 por cento sobre a média do valor do papel no mês anterior à oferta.

Além disso, a Telefónica disse que fará uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações ordinárias da Vivo em circulação no mercado, caso seja bem-sucedida na compra das ações no bloco de controle.

Segundo as regras brasileiras, a Telefónica ofereceria o "tag along" aos minoritários detentores de ações ordinárias da Vivo, pagando 80 por cento do valor apresentado à Portugal Telecom, ou quase 90 reais.

As ações ordinárias da Vivo, com pouca liquidez, exibiram expressiva alta de 34,02 por cento, cotadas a 58,30 reais, na máxima do dia, com 143 negócios realizados.

O setor de telefonia móvel brasileiro conta com quatro grandes operadoras: Vivo, Claro (do grupo mexicano América Móvil), TIM e Oi. Executivos do setor já manifestaram, no passado, que há muitos concorrentes no mercado.

Para a Telefónica, que no ano passado viu frustrada sua tentativa de adquirir a empresa brasileira de telecomunicações GVT, comprada pela francesa Vivendi, a Vivo completaria sua oferta de serviços no Brasil.

O grupo espanhol dispõe de pacotes de serviços com telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura no Brasil, faltando apenas o celular.

Se não for bem-sucedida em assumir integralmente o controle da Vivo, analistas avaliam que a Telefónica poderia ir em busca da TIM Participações. A Telefónica já tem posição relevante na Telecom Italia, acionista majoritária da TIM. Nesse caso, porém, o grupo espanhol teria que abrir mão da Vivo, para não violar as regras do setor de telecomunicações do Brasil.

Entre os cenários possíveis, o banco suíço UBS aposta mais na consolidação e integração de Vivo e Telesp.

REUTERS


sexta-feira, 9 de abril de 2010

TIM prepara mudanças no plano Liberty

Novas alterações são pretendidas pela TIM para meados desse mês de abril.

As alterações pretendem tornar o serviço ainda mais semelhante ao da concorrente Nextel, tornando assim ainda mais competitiva a disputa entre ambas, com vantagens para a TIM no que tange a cobertura e número de usuários.

A idéia da operadora é tornar o seu segmento corporativo o canal com maior rentabilidade, ampliando também o que é chamado 'grupo de interação', ou seja, usuários que indicam outras empresas parceiras para se tornarem clientes.

Por aqui, novas informações em breve!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dicas para economizar bateria de celular


A ligação caiu justo na hora em que você estava quase fechando o negócio com o cliente, porque a bateria acabou? Confira cinco dicas que podem estender a duração dela:

- Se você estiver tentando localizar alguma rede, mas o sinal estiver muito baixo, é preferível desligar a conexão e tentar novamente mais tarde. A busca por sinal consome muita energia;

- Evite andar com o aparelho no bolso. Baterias trabalham melhor em temperaturas mais baixas;

- Quanto maior for a tela do seu celular, maior será o gasto de energia. Então, se a sua bateria vive no limite, pense nisso quando for trocar de aparelho. Você também pode configurar seu aparelho para que o display entre em "modo de espera" o mais rápido possível após o término de uma ligação;

- Se a bateria estiver por um fio, evite trafegar muitos dados pelo aparelho, como enviar e-mails, navegar na internet ou bater papo no MSN. Estas atividades gastam bateria demais, especialmente em smartphones. O mesmo vale para ouvir rádio ou escutar músicas mp3;

- Desabilite programas quando eles não estiverem em uso (Wi-Fi, Bluetooth e rede 3G, por exemplo).


(créditos: ESV)

quinta-feira, 25 de março de 2010

O destino da Vivo e da TIM no mercado brasileiro e como isso afeta o consumidor

A negociação entre Telefónica e Telecom Italia, anunciada no sábado passado, põe em xeque o futuro da maior operadora móvel do País, aVivo. Hoje, o controle da empresa, que detém 28,42% do mercado brasileiro de celulares, é divido entre a Telefónica e a Portugal Telecom. O ponto de discussão é que, com a compra da companhia italiana, a Telefónica passa a deter também o controle da TIM, segunda maior, com 25,77% do setor. O que configuraria uma elevada concentração do mercado de celulares.Junta-se a isso o fato de a legislação brasileira proibir que um mesmo grupo esteja no comando de duas teles concorrentes. “A grande implicação desse negócio no Brasil é o futuro da Vivo”, afirma um ex-executivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que prefere não se identificar. Entre as especulações do que pode ocorrer com a maior operadora de telefonia fixa do País é a Telefónica vender sua participação para a Portugal Telecom, que hoje detém 50% das ações da empresa, e ficar apenas com a TIM. “Essa é a saída mais natural para o embate”, afirmou o executivo.Segundo ele, nesse caso, a companhia portuguesa teria um ambiente amplamente favorável à negociação, já que hoje não teria grandes grupos interessados em dividir o controle da operadora. A empresa com maior potencial seria a européia Vodafone, que há anos ensaia uma entrada no mercado brasileiro. De qualquer forma, afirmam analistas, ela não ia querer entrar em parceria numa empresa de celular.Outra possibilidade seria a Telefónica comprar a participação da Portugal Telecom na Vivo, ficar com a infra-estrutura e clientes da empresa, devolver a licença à Anatel e transformar tudo em TIM. Foi o que ocorreu com a Claro e BCP em 2003, destacou o ex-diretor. Nesse caso, no entanto, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefónica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro. é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24,09% do mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nota do Autor:
Desde muito vemos que pouca diferença há entre o serviço prestado, as operadoras não fazem nenhum movimento visando melhorar seu posicionamento no que tange ao atendimento. Vi recentemente uma pesquisa/levantamento realizado pela revista exame, junto com o Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Consumidor (IBRC). O estudo aponta 3 grandes operadoras (Vivo, Claro e Brt, esta última controlada pela Oi) como as piores no que se refere a satisfação no atendimento ao cliente. Esse mesmo estudo, além das críticas, aponta as diferenças básicas entre as empresas com pior e melhor desempenho. Um desses fatores é o que chamam de 'segmentação'. Hoje não se vê nenhum canal direto para diferenciar clientes com grande demanda (empresas com exigências maiores, com maior tráfego de voz e dados e grupos com necessidades especiais e que não podem ficar sem acesso a telecomunicação).

É nesse ponto que entra o trabalho que tentamos realizar, baseado no princípio que quanto maior a comunicação, maior a exigência e, por sua vez, maior a atenção que tem que ser demonstrada.



Como fica o Brasil se os donos da TIM e da Vivo se fundirem

No começo de março, funcionários da Telecom Itália no Brasil, que controla a operadora de telefonia celular TIM, receberam uma extensa carta assinada pelo presidente mundial da companhia, Franco Bernabé. Apesar do tom motivacional, as palavras não escondem a tensão que atualmente caracteriza a atmosfera da companhia. Com um passado problemático - a empresa é suspeita de estar envolvida em uma fraude fiscal estimada em 495 milhões de dólares -, a Telecom Itália agora enfrenta também incertezas quanto ao futuro, e à possibilidade de ser comprada pela gigante espanhola Telefônica.

Desde o início do ano a imprensa vem divulgando rumores sobre a possibilidade da operação envolvendo as duas companhias. Telecom Itália, Telefônica e os governos de Espanha e Itália negam a possibilidade de uma aquisição, e classificam as informações como infundadas. Entretanto, uma fonte ligada à empresa italiana afirma que a TIM Brasil e a Telefônica já esboçam estudos para avaliar as possíveis formas de integração de suas tecnologias e redes de comunicação no país.

Não é de hoje o interesse que a Telefônica tem pela companhia italiana. A Telecom Itália, já há alguns anos, vem enfrentando uma situação difícil. Ela tem 34 bilhões de euros de dívida e vendeu quase todos os seus ativos fora da Itália. Hoje ela detém apenas o controle da TIM Brasil e uma participação na Telecom Argentina. Essa frágil situação facilitou uma mudança no grupo de controle. "A Telefônica agora é uma das controladoras do grupo, com 46,18% do capital. O Consórcio Telco, outro controlador, tem 24,5%", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco, consultoria especializada em Telecomunicações.

Acordo binacional

A operação, entretanto, dependeria de um acordo entre os governos dos países-sede das duas companhias. Em fevereiro, o jornal espanhol El País noticiou que o governo espanhol seria favorável à compra da Itália Telecom, depois que a companhia energética italiana Enel comprou a empresa espanhola Endesa. O noticiário espanhol sugeria que a compra da Itália Telecom seria a contraparte relacionada à primeira aquisição.

Para Eduardo Tude, a questão entre os governos já representa uma grande barreira para a concretização da operação. "O governo italiano não quer abrir mão de ter a Telecom sob seu controle", diz o presidente da Teleco. Entretanto, ele afirma que a Telefônica, por já ser do "mesmo time", deve ter a preferência no caso da venda da operadora italiana, caso surjam propostas de outras companhias

Na carta enviada pelo presidente da Telecom Itália aos funcionários em todos os países em que ela tem operações, o presidente Franco Bernabè enfatizava a necessidade de se manter um espírito de união e empenho para obter resultados sólidos e duradouros, "para resistir ao tempo e a qualquer tipo de susto ou turbulência externa". A preocupação do executivo tem fundamento. Eduardo Tude diz que o desempenho será crucial para a sobrevivência da Telecom Itália. "Se ela conseguir ir bem, continua como operadora independente. Se a coisa não andar, no futuro, a tendência é que haja consolidação das operadoras, e pode haver aquisição".

Cenários

Muitas são as implicações da aquisição para o mercado brasileiro. Dentre elas, a principal é a regulatória. A Telefônica atualmente detém 50% de participação no capital da operadora Vivo (os outros 50% pertencem à Portugal Telecom). Segundo relatório da corretora Link Investimentos, com a compra da Telecom Itália e o consequente controle dos ativos da Vivo, a Telefônica deteria mais de 60% do mercado de telefonia móvel em algumas regiões do Brasil.

Na ponta do lápis, o cenário parece improvável, uma vez que a competição ficaria praticamente inexistente. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu obrigações para manter as operações separadas e garantir a competição. "A Telefônica enfrenta um dilema. Existe um processo de consolidação de operações fixas e móveis, mas a Telefônica não consegue fazer a integração com a Vivo. por causa dos 50% da participação da Portugal Telecom. Se não, ela já teria integrado", diz Tude.

Se a aquisição se confirmar, Vivo e TIM Brasil terão o mesmo controlador, situação que as leis brasileiras não permitem. Logo, a Telefônica teria que se desfazer de uma das operações de telefonia móvel. "O melhor dos mundos, nesse caso, seria manter a Vivo. Ela tem melhores fundamentos, é líder em participação de mercado, tem maior rentabilidade e melhores indicadores de qualidade", diz Maria Tereza Azevedo, analista de telecomunicações da Link Investimentos.

O problema é que, para que isso aconteça, a Portugal Telecom teria que ceder à insistência da Telefônica e vender sua participação na Vivo para o grupo espanhol. A relação entre as duas empresas sugere que o cenário é pouco provável. A Telefônica já deixou clara, por inúmeras vezes, sua intenção de comprar os 50% da Portugal Telecom na Vivo, o que tem sido enfaticamente rejeitado pelos executivos lusos.

Investida portuguesa

Na última segunda-feira (22/03), o jornal português Diário de Notícias publicou matéria sugerindo justamente o movimento contrário. Segundo a reportagem, a Portugal Telecom já teria um plano para comprar a participação da Telefônica naVivo. A condição para a operação seria a concretização da compra da Telecom Itália pela empresa espanhola. "A Portugal Telecom tem condições de realizar a aquisição, e é grande interessada, já que não quer deixar suas operações na América Latina", afirma Maria Tereza.

A venda da participação na Vivo eliminaria a questão regulatória caso o negócio entre as operadoras italiana e espanhola vingue. "Faz mais sentido, considerando esse cenário, que a Telefônica fique com a TIM e venda sua participação na Vivo para a Portugal Telecom. Há uma grande possibilidade de ganhos de sinergia e escala. A aproximação será boa para ambas", opina a analista da Link.

Muitas são as especulações em torno do negócio. A imprensa europeia vem agitando as discussões, a despeito das negativas por parte de Telefônica e Telecom Itália sobre a existência de qualquer negociação. Chegou-se a falar em uma definição ainda no mês de março, mas para os analistas, parece improvável que o mercado seja surpreendido. Entretanto, especialistas apontam a consolidação do setor de telecomunicações na Europa como uma tendência. Portanto, seria esperado - ainda que não iminente - o acordo entre Espanha e Itália criando o embrião do que no futuro deve se tornar a poderosa Tele Europa.

(Créditos: Revista Exame)


quarta-feira, 24 de março de 2010

LG lança sua loja virtual de aplicativos para smartphones


Embalada pelo sucesso dos aplicativos para smartphones, a LG acaba de lançar a sua própria loja virtual no Brasil, a LG Application Store. Aplicativos são programas simples – pagos e gratuitos – voltados para entretenimento e serviços que podem ser baixados e instalados no aparelho para complementar sua funcionalidade.

Os preços dos aplicativos pagos variam entre US$ 2,99 (equivalente a R$ 5,18) e US$ 45 (R$ 77,94 por um aplicativo de mapas do Google). Por enquanto, muito da loja ainda está em inglês, como a descrição dos programas.

Quem iniciou essa moda foi a Apple com o iPhone e sua App Store. Os programas são criados por outras empresas e desenvolvedores independentes. A Apple fica com 30% do valor pago pelo aplicativo. Hoje, já conta com mais de 100 mil programas e já registrou mais de 1 bilhão de downloads. Quando foi lançada, em 2008, tinha pouco mais de 500.

Diante desse sucesso, Nokia, Blackberry e Microsoft já lançaram suas próprias lojas virtuais. O Android, do Google, já nasceu com essa proposta. A LG é a mais recente entrante nesse mercado.

Chega no momento mais apropriado – e interessante. No terceiro trimestre desse ano, o iPhone sofreu sua primeira queda de vendas no Brasil, enquanto a multinacional coreana vem numa forte ascendente. Desbancou a Motorola da segunda posição do mercado n0 segundo trimestre, com a Samsung logo atrás.

Hoje, tem 25% de participação, enquanto a Nokia lidera, com 32%. Essa diferença entre o primeiro e o segundo lugar nunca foi tão pequena no setor de smartphones brasileiro. A tendência é que a chegada da loja virtual da LG anule um diferencial da Nokia e esquente ainda mais essa briga.

(créditos para Rafael Barifouse)