sexta-feira, 14 de maio de 2010
Celulares de São Paulo terão mais 2 dígitos
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Ações de TIM e Vivo avançam
As ações preferenciais da Vivo subiram 5,05 por cento, a 47,80 reais, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 1,57 por cento.
As ordinárias e preferenciais da rival TIM Participações avançaram 8,06 por cento e 5,26 por cento, respectivamente, para 6,57 reais e 4,80 reais.
As ações da Telesp, concessionária de telefonia fixa de São Paulo controlada pela Telefónica, também exibiram ganho, com valorização de 1,88 por cento, a 35,14 reais.
Na noite de segunda-feira, a espanhola Telefónica revelou ter feito proposta para comprar por 5,7 bilhões de euros a participação da Portugal Telecom na Vivo, operadora de telefonia móvel líder no mercado brasileiro. O grupo português, que compartilha o controle da Vivo com os espanhóis, rejeitou por unanimidade a oferta.
"Apesar da negativa da Portugal Telecom, a notícia deve ser positiva para Vivo --dado o prêmio oferecido sobre o preço da ação--, e também para Telesp e TIM (à medida em que indica que a Telefónica está mais agressiva para uma consolidação)", afirmou em relatório a equipe de análise do JPMorgan.
"Contudo, alertamos que qualquer acordo pode demorar a se resolver, dada a posição da Portugal Telecom e possíveis restrições antitruste", acrescentou.
De acordo com a Telefónica, sua proposta representa 112,29 reais por ação ordinária da Vivo que pertence à Portugal Telecom, um prêmio de 145 por cento sobre a média do valor do papel no mês anterior à oferta.
Além disso, a Telefónica disse que fará uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações ordinárias da Vivo em circulação no mercado, caso seja bem-sucedida na compra das ações no bloco de controle.
Segundo as regras brasileiras, a Telefónica ofereceria o "tag along" aos minoritários detentores de ações ordinárias da Vivo, pagando 80 por cento do valor apresentado à Portugal Telecom, ou quase 90 reais.
As ações ordinárias da Vivo, com pouca liquidez, exibiram expressiva alta de 34,02 por cento, cotadas a 58,30 reais, na máxima do dia, com 143 negócios realizados.
O setor de telefonia móvel brasileiro conta com quatro grandes operadoras: Vivo, Claro (do grupo mexicano América Móvil), TIM e Oi. Executivos do setor já manifestaram, no passado, que há muitos concorrentes no mercado.
Para a Telefónica, que no ano passado viu frustrada sua tentativa de adquirir a empresa brasileira de telecomunicações GVT, comprada pela francesa Vivendi, a Vivo completaria sua oferta de serviços no Brasil.
O grupo espanhol dispõe de pacotes de serviços com telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura no Brasil, faltando apenas o celular.
Se não for bem-sucedida em assumir integralmente o controle da Vivo, analistas avaliam que a Telefónica poderia ir em busca da TIM Participações. A Telefónica já tem posição relevante na Telecom Italia, acionista majoritária da TIM. Nesse caso, porém, o grupo espanhol teria que abrir mão da Vivo, para não violar as regras do setor de telecomunicações do Brasil.
Entre os cenários possíveis, o banco suíço UBS aposta mais na consolidação e integração de Vivo e Telesp.
REUTERS
sexta-feira, 9 de abril de 2010
TIM prepara mudanças no plano Liberty
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Dicas para economizar bateria de celular
A ligação caiu justo na hora em que você estava quase fechando o negócio com o cliente, porque a bateria acabou? Confira cinco dicas que podem estender a duração dela:
- Se você estiver tentando localizar alguma rede, mas o sinal estiver muito baixo, é preferível desligar a conexão e tentar novamente mais tarde. A busca por sinal consome muita energia;
- Evite andar com o aparelho no bolso. Baterias trabalham melhor em temperaturas mais baixas;
- Quanto maior for a tela do seu celular, maior será o gasto de energia. Então, se a sua bateria vive no limite, pense nisso quando for trocar de aparelho. Você também pode configurar seu aparelho para que o display entre em "modo de espera" o mais rápido possível após o término de uma ligação;
- Se a bateria estiver por um fio, evite trafegar muitos dados pelo aparelho, como enviar e-mails, navegar na internet ou bater papo no MSN. Estas atividades gastam bateria demais, especialmente em smartphones. O mesmo vale para ouvir rádio ou escutar músicas mp3;
- Desabilite programas quando eles não estiverem em uso (Wi-Fi, Bluetooth e rede 3G, por exemplo).
(créditos: ESV)
quinta-feira, 25 de março de 2010
O destino da Vivo e da TIM no mercado brasileiro e como isso afeta o consumidor
Como fica o Brasil se os donos da TIM e da Vivo se fundirem
No começo de março, funcionários da Telecom Itália no Brasil, que controla a operadora de telefonia celular TIM, receberam uma extensa carta assinada pelo presidente mundial da companhia, Franco Bernabé. Apesar do tom motivacional, as palavras não escondem a tensão que atualmente caracteriza a atmosfera da companhia. Com um passado problemático - a empresa é suspeita de estar envolvida em uma fraude fiscal estimada em 495 milhões de dólares -, a Telecom Itália agora enfrenta também incertezas quanto ao futuro, e à possibilidade de ser comprada pela gigante espanhola Telefônica.
Desde o início do ano a imprensa vem divulgando rumores sobre a possibilidade da operação envolvendo as duas companhias. Telecom Itália, Telefônica e os governos de Espanha e Itália negam a possibilidade de uma aquisição, e classificam as informações como infundadas. Entretanto, uma fonte ligada à empresa italiana afirma que a TIM Brasil e a Telefônica já esboçam estudos para avaliar as possíveis formas de integração de suas tecnologias e redes de comunicação no país.
Não é de hoje o interesse que a Telefônica tem pela companhia italiana. A Telecom Itália, já há alguns anos, vem enfrentando uma situação difícil. Ela tem 34 bilhões de euros de dívida e vendeu quase todos os seus ativos fora da Itália. Hoje ela detém apenas o controle da TIM Brasil e uma participação na Telecom Argentina. Essa frágil situação facilitou uma mudança no grupo de controle. "A Telefônica agora é uma das controladoras do grupo, com 46,18% do capital. O Consórcio Telco, outro controlador, tem 24,5%", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco, consultoria especializada em Telecomunicações.
Acordo binacional
A operação, entretanto, dependeria de um acordo entre os governos dos países-sede das duas companhias. Em fevereiro, o jornal espanhol El País noticiou que o governo espanhol seria favorável à compra da Itália Telecom, depois que a companhia energética italiana Enel comprou a empresa espanhola Endesa. O noticiário espanhol sugeria que a compra da Itália Telecom seria a contraparte relacionada à primeira aquisição.
Para Eduardo Tude, a questão entre os governos já representa uma grande barreira para a concretização da operação. "O governo italiano não quer abrir mão de ter a Telecom sob seu controle", diz o presidente da Teleco. Entretanto, ele afirma que a Telefônica, por já ser do "mesmo time", deve ter a preferência no caso da venda da operadora italiana, caso surjam propostas de outras companhias
Na carta enviada pelo presidente da Telecom Itália aos funcionários em todos os países em que ela tem operações, o presidente Franco Bernabè enfatizava a necessidade de se manter um espírito de união e empenho para obter resultados sólidos e duradouros, "para resistir ao tempo e a qualquer tipo de susto ou turbulência externa". A preocupação do executivo tem fundamento. Eduardo Tude diz que o desempenho será crucial para a sobrevivência da Telecom Itália. "Se ela conseguir ir bem, continua como operadora independente. Se a coisa não andar, no futuro, a tendência é que haja consolidação das operadoras, e pode haver aquisição".
Cenários
Muitas são as implicações da aquisição para o mercado brasileiro. Dentre elas, a principal é a regulatória. A Telefônica atualmente detém 50% de participação no capital da operadora Vivo (os outros 50% pertencem à Portugal Telecom). Segundo relatório da corretora Link Investimentos, com a compra da Telecom Itália e o consequente controle dos ativos da Vivo, a Telefônica deteria mais de 60% do mercado de telefonia móvel em algumas regiões do Brasil.
Na ponta do lápis, o cenário parece improvável, uma vez que a competição ficaria praticamente inexistente. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu obrigações para manter as operações separadas e garantir a competição. "A Telefônica enfrenta um dilema. Existe um processo de consolidação de operações fixas e móveis, mas a Telefônica não consegue fazer a integração com a Vivo. por causa dos 50% da participação da Portugal Telecom. Se não, ela já teria integrado", diz Tude.
Se a aquisição se confirmar, Vivo e TIM Brasil terão o mesmo controlador, situação que as leis brasileiras não permitem. Logo, a Telefônica teria que se desfazer de uma das operações de telefonia móvel. "O melhor dos mundos, nesse caso, seria manter a Vivo. Ela tem melhores fundamentos, é líder em participação de mercado, tem maior rentabilidade e melhores indicadores de qualidade", diz Maria Tereza Azevedo, analista de telecomunicações da Link Investimentos.
O problema é que, para que isso aconteça, a Portugal Telecom teria que ceder à insistência da Telefônica e vender sua participação na Vivo para o grupo espanhol. A relação entre as duas empresas sugere que o cenário é pouco provável. A Telefônica já deixou clara, por inúmeras vezes, sua intenção de comprar os 50% da Portugal Telecom na Vivo, o que tem sido enfaticamente rejeitado pelos executivos lusos.
Investida portuguesa
Na última segunda-feira (22/03), o jornal português Diário de Notícias publicou matéria sugerindo justamente o movimento contrário. Segundo a reportagem, a Portugal Telecom já teria um plano para comprar a participação da Telefônica naVivo. A condição para a operação seria a concretização da compra da Telecom Itália pela empresa espanhola. "A Portugal Telecom tem condições de realizar a aquisição, e é grande interessada, já que não quer deixar suas operações na América Latina", afirma Maria Tereza.
A venda da participação na Vivo eliminaria a questão regulatória caso o negócio entre as operadoras italiana e espanhola vingue. "Faz mais sentido, considerando esse cenário, que a Telefônica fique com a TIM e venda sua participação na Vivo para a Portugal Telecom. Há uma grande possibilidade de ganhos de sinergia e escala. A aproximação será boa para ambas", opina a analista da Link.
Muitas são as especulações em torno do negócio. A imprensa europeia vem agitando as discussões, a despeito das negativas por parte de Telefônica e Telecom Itália sobre a existência de qualquer negociação. Chegou-se a falar em uma definição ainda no mês de março, mas para os analistas, parece improvável que o mercado seja surpreendido. Entretanto, especialistas apontam a consolidação do setor de telecomunicações na Europa como uma tendência. Portanto, seria esperado - ainda que não iminente - o acordo entre Espanha e Itália criando o embrião do que no futuro deve se tornar a poderosa Tele Europa.
(Créditos: Revista Exame)
quarta-feira, 24 de março de 2010
LG lança sua loja virtual de aplicativos para smartphones
Os preços dos aplicativos pagos variam entre US$ 2,99 (equivalente a R$ 5,18) e US$ 45 (R$ 77,94 por um aplicativo de mapas do Google). Por enquanto, muito da loja ainda está em inglês, como a descrição dos programas.
Quem iniciou essa moda foi a Apple com o iPhone e sua App Store. Os programas são criados por outras empresas e desenvolvedores independentes. A Apple fica com 30% do valor pago pelo aplicativo. Hoje, já conta com mais de 100 mil programas e já registrou mais de 1 bilhão de downloads. Quando foi lançada, em 2008, tinha pouco mais de 500.
Diante desse sucesso, Nokia, Blackberry e Microsoft já lançaram suas próprias lojas virtuais. O Android, do Google, já nasceu com essa proposta. A LG é a mais recente entrante nesse mercado.
Chega no momento mais apropriado – e interessante. No terceiro trimestre desse ano, o iPhone sofreu sua primeira queda de vendas no Brasil, enquanto a multinacional coreana vem numa forte ascendente. Desbancou a Motorola da segunda posição do mercado n0 segundo trimestre, com a Samsung logo atrás.
Hoje, tem 25% de participação, enquanto a Nokia lidera, com 32%. Essa diferença entre o primeiro e o segundo lugar nunca foi tão pequena no setor de smartphones brasileiro. A tendência é que a chegada da loja virtual da LG anule um diferencial da Nokia e esquente ainda mais essa briga.
(créditos para Rafael Barifouse)